Turismo
Estância da Figueira
Distante 45 km da sede Município está situada na Serrinha e é conhecida como “A Morada da Figueira”. No início da Guerra do Paraguai, essa estância hospedou o Imperador e comitiva. A comitiva contava com o Conde D’Eu, Duque de Saxes, Ângelo Moniz Silva Feraz (Barão de Uruguaiana), os Marechais Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Francisco Xavier da Silva Cabral, Henrique Rohan e o Almirante Joaquim Rodrigues de Moraes, visconde de Lamare. É conhecida, historicamente, como a “Tapera Imperial”. Título dado pelo historiador Osório Santana Figueiredo, em homenagem ao Imperador que ali pernoitou. A antiga casa-grande da Estância devido ao desgaste do tempo encontra-se em ruínas, restando apenas sinais do que era, a exemplo da cerca de pedra, seu quadrado de pedra, banheiro carrapaticida o mais antigo da região. Considerada “Franquia da vizinhança”, por ter colaborado com o desenvolvimento da pecuária regional.
Estância do Sobrado
Localiza-se a 05 Km da BR 290. A Estância do Barão do Cambai também é conhecido como “Sobrado do Cambai”. Do referido Sobrado restam apenas ruínas de paredes de barro com vigas atadas com tentos. O sobrado foi mandado construir pelo comendador Antônio Martins da Cruz Jobim, que era irmão da Viscondessa de Sabóia e do Senador do Império, Dr. José Martins da Cruz Jobim, médico de renome na corte. Durante o Segundo Reinado o Imperador do Brasil, Dom Pedro II, em excursão, no ano de 1846, visitando a então Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, hospedou-se na Estância do Sobrado. Por serviços prestados no Brasil, quando nosso País participou da Guerra do Paraguai o Comendador Antônio Martins da Cruz Jobim recebeu o título de Barão do Cambai. Além de Dom Pedro II outras pessoas ilustres, quando andavam em inspeção, fizeram da Estância Cambaí um ponto de repouso, a exemplo do Governador da Província e do Bispo daquela época. A Estância do Barão do Cambai foi construída no centro de uma região ornada por matos e arbustos, aparecendo em um ponto alto de um campo, sendo um sobrado com duas escadas laterais e bonitas edificações anexas. Com toda esta constituição majestosa tornou-se uma Estância de rara beleza e também pela forma que é conhecida alcançou uma significação clássica. Atualmente tem como proprietários o Senhor Homero Andrade Moraes e seus descendentes.
Tapera da Genoveva
Onde nasceu o mais ilustre vulto margaridense. No lugar onde estão as ruínas da Tapera foi erguido um monumento em homenagem à Plácido de Castro, por ocasião do centenário do nascimento do referido herói. A inauguração do monumento foi um momento histórico, com a presença do Senhor Vice-Governador do Estado do Acre. A Tapera da Genoveva é um símbolo de admiração e respeito para o povo margaridense e acreano. Sabe-se, através da história contada pelos acreanos quando aqui estiveram, na ocasião da inauguração do monumento levantado a Plácido, que demonstram sentimentos de fanatismo pelo herói, por meio de gestos simples, mas de significação, como o de levar consigo um punhado de terra do lugar onde está a Tapera, símbolo de recordação.